"Uma reflexão dobre Flusser"

 Em meu cotidiano, tenho contato com diversos objetos que, em pleno funcionamento, proporcionam- me praticidade e facilidade na realização de tarefas que, em condições comuns, se tornariam impraticáveis para um ser humano. Entretanto, apesar de tal relação trazer consigo a ideia de dependência unilateral da minha por parte da minha pessoa, vejo que à partir do momento  que tal relação é estabelecida, o sistema se torna interdependente, pois, da mesma forma que eu necessito de máquinas e aparelhos simples e complexos para completar tarefas, esses precisam, de certa forma, da minha cooperação para que se mantenham funcionando e possam ter significância em sua existência. Isso cria uma ideia de que o objeto e o homem podem estabelecer uma relação mais abstrata, visto que ambos exercem influência na forma de existir de cada um. Ademais, ao falarmos de espaços, que por nós são frequentados, vemos uma relação semelhante. Entretanto, tal forma de interação se diferencia, infelizmente, pela forma desarmônica como é estabelecida, pois o ser humano, na maioria dos casos, não dá apenas significado para tais ambientes. mas também os altera de forma nociva para o espaço e para a razão de existência desses , que passam por mudanças que alteram mais do que a sua paisagem, mas sim a sua essência.  

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